Equação
Por Luigi Piccolo
Posto o problema, e dada meia hora para solucioná-lo, comecei a rabiscar com o meu lápis laranja as possíveis fórmulas para se chegar a resposta. Eu sabia que era um número de 1 a 10, mas o exercício tinha muitas letras, números e variáveis.
Cocei o cucuruto e olhei para o relógio, ainda faltavam vinte minutos. Crianças brincavam do lado de fora, escorregavam, giravam, gritavam – uma delas tirou uma maçã da lancheira e tascou-lhe uma mordida.
Suando, bati com a ponta do lápis na mesa. Faltavam cinco minutos quando entreguei a prova nas mãos do professor.
***
Resolvi que todo problema matemático poderia ser transformado em uma pergunta boba e rabiscava “Como vai você¿”, “O dia está chuvoso, não¿”, “Você já foi ao banheiro hoje¿”, “Quantas vezes você sente vontade de me ver ao dia¿” ou “Você já leu aquele livro¿”.
Respondi: N vezes elevado a infinito. E saí sorrindo para os meus colegas de sala.
maio 8, 2009 às 2:14 pm
Roubei!
Agora só falta escrever! =P
maio 8, 2009 às 5:07 pm
Ronney Argolo!
maio 8, 2009 às 5:22 pm
Ih, Kátia, nem é.
maio 8, 2009 às 8:31 pm
oh, que boa parceria! 🙂
maio 9, 2009 às 8:45 pm
Putz…
Acabei de descobrir que passei três anos de minha vida estudando matemática a toa?
E agora?
QUe faço eu da vida?
=///
Beijos e Abraços…
maio 13, 2009 às 3:43 am
Eu até entendo Luigi, mas ele já sabe lidar com a chatice do cotidiando… quer dizer, tamo tentando aí.